quinta-feira, 19 de abril de 2012

Sangue que desce sobre as minhas veias
Meus pés dilacerados sentem as Dores de parto
Inclino-me ao meu funeral
A cruz sombria, boca amarga, o véu que se tornara em morte
 Sepultamento aproxima-se, meus olhos fechados observam o rastro de melancolia nas almas soturnas
Escureceu  -se os céus
Uma forte sombra declina-se ao redor da cruz
Lagrimas e lamentos, mas um fim que se tornara em gloria
Flores azuis, um cheiro suave de morte e vida se aproximando
Águas alem da imaginação, sangues alem Da imaginação
Misturaram-se para trazer luz às almas soturnas
Flores vermelhas, seu sangue, sua dor
Os funerais alem da imaginação
Inicia-se o cortejo ao seu pequeno jazigo
Seus olhos em fim fecharam-se
Os lamentos de lagrimas chegam ao fim
A escuridão agora se tornou em luz
As mórbidas almas do cemitério alegram-se em sua gloriosa luz
Os rastros de lagrimas chegam ao fim
O véu caiu sobre o santuário
Inclino-me aos seus pés para nascer novamente e sepulta a minha vida desse mundo mórbido

Por : jasiel soturno

19/042012

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